Pode atingir 12 metros de altura, tem caule cinza, folhas ovais e fruto pequeno e verde ou vermelho-arroxeado. As folhas da erva-mate são aproveitadas na culinária.
A palavra mate deriva do quíchua matty que designa a Cuia ou seja, o recipiente onde o chá era bebido ou sorvido por uma bomba. O hábito ainda hoje é muito popular em todo o sul da América do Sul, e no Brasil a bebida é chamada de Chimarrão.
As plantas nativas só se reproduziam por meio de pássaros da região que ingeriam o pequeno fruto e defecavam sua semente já escarificada. A plântula é muito sensível ao sol tanto que, mesmo no plantio moderno a técnica exige sombreamento até que a planta atinja alguma maturidade.
Atualmente existem viveiros que produzem mudas de variedades selecionadas, cujo plantio é feito com técnicas especiais em grandes hortos. Para facilitar a colheita anual dos ramos, a árvore é severamente podada para manter-se a não mais de 3,00 metros de altura. Dessa forma evita-se plantas altas que dificultam a colheita das folhas jovens, consideradas nobres na infusão do chá mate.
Outra prática bastante popular no planalto curitibano, habitat original da erva-mate, é conciliar o plantio da Araucária com o do mate. Técnicas como essa são comuns para um controle ambiental mais rígido, e para evitar o desgaste do solo.
Existe a errônea afirmação de que a erva-mate possui um efeito negativo no desempenho sexual masculino, todavia a Ilex paraguariensis possui um forte poder afrodisíaco, sendo este também ingerido contra a infertilidade e a impotência.
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