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quarta-feira, 25 de maio de 2011

Processo de Mecanização do Campo

O processo de mecanização foi certamente  a troca dos homens  que trabalhavam nos campos , por maquinas .


 A primeira colheita mecanizada de arroz no Brasil começou nos anos 30 no Rio Grande do Sul. Era o início de um processo evolutivo que teria conseqüências não apenas na economia, mas em toda a sociedade. Em algumas décadas, o país passou da tração animal para a máquina, da subsistência para a economia de escala no campo, do feudo para a agroindústria.
Vinte e dois anos mais tarde, em 1952, Getúlio Vargas deu o grande impulso da mecanização no Brasil. O então presidente criou o 'Plantai Trigo', um projeto que visava à auto-suficiência de trigo no país – meta que até hoje não foi alcançada – e impulsionou a agricultura brasileira. A partir desse momento, os agricultores passaram a importar tratores e máquinas agrícolas em grande quantidade, trazendo uma grande preocupação aos brasileiros.
O Processo de mecanização tambem era   visto como um processo inrreverssivel .
Nos últimos 23 anos, 120 mil cortadores de cana-de-açúcar perderam seu trabalho na região de Ribeirão Preto porque foram substituídos por máquinas. Em 1987, ano considerado o marco do início do processo de automatização do setor, cerca de 200 mil pessoas trabalhavam nas 65 cidades que fazem parte da região. Atualmente, são aproximadamente 80 mil. Os números representam, em média, a dispensa de 14 cortadores por dia. Os dados são da Federação dos Trabalhadores Rurais do Estado de São Paulo (Feraesp). 

Ao se levar em consideração que, nas últimas duas décadas, a quantidade de hectares que produzem cana na região de Ribeirão cresceu, apesar de não ter sido uma alta expressiva, segundo a União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), tem-se uma situação de desemprego entre os cortadores de cana ainda mais acentuada, já que o aumento do espaço de produção resultaria, em tese, no crescimento da oferta de emprego no setor.

Para o presidente da Feraesp, Élio Neves, a maquinização do setor canavieiro é um processo irreversível. “Cada máquina toma o espaço de 80 cortadores. É evidente que, para o usineiro, o custo benefício da modernidade é mais vantajoso”, disse. De acordo com Neves, uma das alternativas para tentar minimizar os efeitos da substituição da mão de obra humana pela máquina é investir na requalificação profissional dos cortadores de cana. 

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