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quarta-feira, 25 de maio de 2011

Processo de Mecanização do Campo

O processo de mecanização foi certamente  a troca dos homens  que trabalhavam nos campos , por maquinas .


 A primeira colheita mecanizada de arroz no Brasil começou nos anos 30 no Rio Grande do Sul. Era o início de um processo evolutivo que teria conseqüências não apenas na economia, mas em toda a sociedade. Em algumas décadas, o país passou da tração animal para a máquina, da subsistência para a economia de escala no campo, do feudo para a agroindústria.
Vinte e dois anos mais tarde, em 1952, Getúlio Vargas deu o grande impulso da mecanização no Brasil. O então presidente criou o 'Plantai Trigo', um projeto que visava à auto-suficiência de trigo no país – meta que até hoje não foi alcançada – e impulsionou a agricultura brasileira. A partir desse momento, os agricultores passaram a importar tratores e máquinas agrícolas em grande quantidade, trazendo uma grande preocupação aos brasileiros.
O Processo de mecanização tambem era   visto como um processo inrreverssivel .
Nos últimos 23 anos, 120 mil cortadores de cana-de-açúcar perderam seu trabalho na região de Ribeirão Preto porque foram substituídos por máquinas. Em 1987, ano considerado o marco do início do processo de automatização do setor, cerca de 200 mil pessoas trabalhavam nas 65 cidades que fazem parte da região. Atualmente, são aproximadamente 80 mil. Os números representam, em média, a dispensa de 14 cortadores por dia. Os dados são da Federação dos Trabalhadores Rurais do Estado de São Paulo (Feraesp). 

Ao se levar em consideração que, nas últimas duas décadas, a quantidade de hectares que produzem cana na região de Ribeirão cresceu, apesar de não ter sido uma alta expressiva, segundo a União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), tem-se uma situação de desemprego entre os cortadores de cana ainda mais acentuada, já que o aumento do espaço de produção resultaria, em tese, no crescimento da oferta de emprego no setor.

Para o presidente da Feraesp, Élio Neves, a maquinização do setor canavieiro é um processo irreversível. “Cada máquina toma o espaço de 80 cortadores. É evidente que, para o usineiro, o custo benefício da modernidade é mais vantajoso”, disse. De acordo com Neves, uma das alternativas para tentar minimizar os efeitos da substituição da mão de obra humana pela máquina é investir na requalificação profissional dos cortadores de cana. 

Cana- de- Acuçar




Nome : Cana de Açucar 


Caracteristicas : Pertence a  vasta  familia das gramineas onde  inclui mais de 500 especies ;
Atinge de 2 a  5 metros de altura .


*  crescimento vegetativo : fase em que a planta é favorecia  pelo clima umido e quente;
* maturação : quando temperaturas  mais amenas e  baixa disponibilidade de agua favorecem o acumulo de sacarose.
É  plantada  e sofre maturação durante a  epoca  da  primavera e verão , e sua  colheita é feita  durante  o outono e o inverno.


Cultivares
As pesquisas para desenvolvimento de novas cultivares de cana-de-açúcar geneticamente melhoradas são conduzidas por instituições públicas, universidades e empresas privadas,visando ao lançamento de variedades adaptadas às diferentes condições de clima e solo, bem como à produção de canas em áreas afetadas por pragas e doenças.
Dentre as instituições desenvolvedoras de cultivares do Brasil, destaca-se a Rede Interuniversitária para o Desenvolvimento do Setor Sucroalcooleiro do Brasil (Ridesa), fundada em 1991, que responde por cultivares plantadas em mais de 50% da área total brasileira de cana-de-açúcar.
Relações da cana-de-açúcar com o ambiente
Impactos ambientais
Os impactos ambientais decorrentes da cana-de-açúcar têm sido objeto de discussão em diversos fóruns, com importantes avanços nos últimos dez anos. A despeito disso, observa-se que o debate, muitas vezes, tem extrapolado a esfera essencialmente ambiental e envolvido questões econômicas e sociais.
A colheita é a etapa mais sensível do processo produtivo da cana, em razão das queimadas. A vigilância da sociedade e dos governantes frente a esse tema repercute em medidas para promover uma relação menos impactante entre a agricultura e o meio ambiente. No Estado de São Paulo, as ações para limitação das queimadas vêm sendo implantadas há anos, e deverá ser completamente eliminada até o início da próxima década.


Batata



Nome científico

Solanum tuberosum L.

Família

Solanaceae

Origem

América do Sul

Características da planta

Planta herbácea, constituída de caules angulosos e ramificados, de coloração verde ou arroxeada, com altura variável de até 50 cm. A parte subterrânea é formada por estolhos, caules laterais, na extremidade dos quais aparecem os tubérculos, parte utilizável da batateira. As folhas são compostas por três ou mais pares de folíolos laterais, um apical e alguns rudimentares, todos de formato arredondado. Apresenta flores autopolinizadas, originando um fruto verde, cheio de sementes miúdas.

Época de plantio

Cultura fevereiro - março; das águas: agosto - setembro; Alta Sorocabana e Alta Paulista: abril - maio; Vale do Paraíba: maio - junho.

Plantio

No Brasil é possível devido ao clima, fazer até 3 plantios ao ano, ou como são mais conhecidas, a de Secas, que são plantadas no período de estiagem; a da Águas que são plantadas no período das chuvas e as Temporonas ou de Inverno que são plantadas no período de inverno.
O ciclo vegetativo da cultura da batata varia de 90 a 120 dias dependendo da cultivar, do clima e do solo. A interrupção do ciclo pode ocorrer de forma natural ou artificial utilizando-se de desfolhantes ou dessecantes, que vão matar a rama e as ervas daninhas facilitando a colheita e evitando futuras contaminações do tubérculo através da parte aérea da planta (rama).
Outra vantagem da dessecação é a do produtor poder antecipar a colheita, aproveitando o preço de mercado se estiver favorável.
Após a dessecação deve-se esperar um período que varia de 10a 15 dias para que a pele da batata se fortaleça ou "se firme", facilitando o arranquio e conseguir um bom valor no mercado consumidor.

Época de colheita

Três a quatro meses após o plantio, quando as ramas secarem, ou, antecipadamente, com o uso d e desfolhante:


Erva Mate


A erva-mate (Ilex paraguariensis) é uma árvore da família das aquifoliáceas, originário da região subtropical da América do Sul, presente no sul do Brasil,e centro oeste do pais (Mato Grosso do Sul), norte da Argentina, Paraguai e Uruguai. Os indígenas das nações Guarani e Quíchua tinham o hábito de beber infusões com suas folhas. Hoje em dia este hábito continua popular nestas regiões, consumido como chá quente ou gelado (muito popular na região sudeste do Brasil), ou como chimarrão no sul do Brasil, principalmente nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, no Uruguai, no sul da Bolivia e na Argentina. É também consumido como tereré (leia-se tererê), em alguns estados brasileiros como o Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina, além do Paraguai, país de origem.
Pode atingir 12 metros de altura, tem caule cinza, folhas ovais e fruto pequeno e verde ou vermelho-arroxeado. As folhas da erva-mate são aproveitadas na culinária.
A palavra mate deriva do quíchua matty que designa a Cuia ou seja, o recipiente onde o chá era bebido ou sorvido por uma bomba. O hábito ainda hoje é muito popular em todo o sul da América do Sul, e no Brasil a bebida é chamada de Chimarrão.
As plantas nativas só se reproduziam por meio de pássaros da região que ingeriam o pequeno fruto e defecavam sua semente já escarificada. A plântula é muito sensível ao sol tanto que, mesmo no plantio moderno a técnica exige sombreamento até que a planta atinja alguma maturidade.
Atualmente existem viveiros que produzem mudas de variedades selecionadas, cujo plantio é feito com técnicas especiais em grandes hortos. Para facilitar a colheita anual dos ramos, a árvore é severamente podada para manter-se a não mais de 3,00 metros de altura. Dessa forma evita-se plantas altas que dificultam a colheita das folhas jovens, consideradas nobres na infusão do chá mate.
Outra prática bastante popular no planalto curitibano, habitat original da erva-mate, é conciliar o plantio da Araucária com o do mate. Técnicas como essa são comuns para um controle ambiental mais rígido, e para evitar o desgaste do solo.
Existe a errônea afirmação de que a erva-mate possui um efeito negativo no desempenho sexual masculino, todavia a Ilex paraguariensis possui um forte poder afrodisíaco, sendo este também ingerido contra a infertilidade e a impotência.





Milho



O milho (Zea mays) é um conhecido cereal cultivado em grande parte do mundo. O milho é extensivamente utilizado como alimento humano ou ração animal, devido às suas qualidades nutricionais.
Todas as evidências científicas levam a crer que seja uma planta de origem americana, já que aí era cultivada desde o período pré-colombiano. É um dos alimentos mais nutritivos que existem, contendo quase todos os aminoácidos conhecidos, sendo exceções a lisina e o triptofano.
Tem um alto potencial produtivo, e é bastante responsivo à tecnologia. Seu cultivo geralmente é mecanizado, se beneficiando muito de técnicas modernas de plantio e colheita. A produção mundial de milho chegou a 600 milhões de toneladas em 2004.
O milho é cultivado em diversas regiões do mundo. O maior produtor mundial são os Estados Unidos. No Brasil, que também é um grande produtor e exportador, Paraná é o estado maior produtor com mais de 50% do todal da região sul, seguido de São Paulo que juntos são os estados líderes na produção.
Atualmente somente cerca de 5% de produção brasileira se destina ao consumo humano e, mesmo assim, de maneira indireta na composição de outros produtos. Isto se deve principalmente à falta de informação sobre o milho e à ausência de uma maior divulgação de suas qualidades nutricionais, bem como aos hábitos alimentares da população brasileira, que privilegia outros grãos.


Laranja



Laranja, fruta originária da Ásia, especialmente da China e do arquipélago malaio, é o nome genérico dado a várias frutas que pertencem ao grupo dos citrus (dentro deste grupo estão também o limão, a lima, a cidra, o grapefruit, etc.).

Características
Originária da Ásia Central, no Brasil cultivam-se muitas variedades, em diversas regiões. Árvore de ramos espinhosos, que atinge de 2 a 5 m de altura.
As folhas são perenes, têm um pecíolo alado em forma de pequeno coração. As flores são brancas e dispostas nas axilas das folhas. Os frutos são as conhecidas laranjas.
Dicas de Cultivo
Vegeta e produz satisfatoriamente em regiões com as mais variadas condições ecológicas. Época de plantio: período das chuvas, ou fora dele com irrigação.
Outros Nomes
Esp.: naranjo [agrio], naranjo dulce, naranjo de la china; Fr.: oranger; Ing.: orange tree.
Princípio ativo
Essencias aromáticas, limoneno e linalol, glicosídeos, flavonóides
Propriedades
Antiespasmódica, sedativa, tônico digestivo e sedativo.
Indicações
Insônia, nervosismo, irritabilidade, enxaquecas, dores de cabeça causadas por espasmos arteriais, transtornos digestivos, palpitações cardíacas, desmaios e desfalecimentos.
Toxicologia
As pessoas que sofrem da vesícula biliar devem evitar comer laranjas em jejum. Por sua ação colagoga, provocam um esvaziamento brusco da vesícula, que pode causar ligeiros incômodos abdominais, como peso no estômago ou sensação de distensão.


Maça


Nomes  populares : maça ( macieira )
Nome cientifico : Malus sp / Familia Rosaceae
Origem : Europa  e Asia
Partes do fruto  aproveitada : Folhas  e frutos 
Caracteristicas da planta : Arvore que chega a 10 metros de  altura .Tronnco de casca parda , lisa e  copa arredondada.
Cultivo :  Existe  clima temperado para   se desenvolver . Solo silico-argiloso e profundo . As variedades  mais cultivadas sao : gala , golden , delicius e fuji , que variam na textura e sabor da polpa .




Mandioca



Características: A mandioca é uma planta heliófila, perene, arbustiva, pertencente
à família das euforbiáceas. Originária do continente americano, provavelmente do
Brasil, a mandioca já era cultivada pelos aborígenes, por ocasião da descoberta do
País. Eles foram os responsáveis pela sua disseminação por quase toda a América e
os portugueses e espanhóis pela sua difusão por outros continentes, especialmente
África e Ásia. Cultivada em muitos países, com produção mundial de
aproximadamente 140 milhões de toneladas, é o sexto produto alimentar da
humanidade, em volume de produção, depois do trigo, arroz, milho, batata e
cevada. Nos trópicos, onde é mais cultivada, sua importancia passa para o terceiro
lugar.

Solo : A faixa ideal de temperatura situa-se entre 20 e 27oC (média anual). As
temperaturas baixas, em torno de 15oC, retardam a germinação e diminuem ou
mesmo paralisam sua atividade vegetativa, entrando em fase de repouso.
O período de luz ideal está em torno de 12 horas/dia. Dias com períodos de luz
mais longos favorecem o crescimento de parte aérea e reduzem o desenvolvimento
das raízes de reserva, enquanto que os períodos diários de luz mais curtos
promovem o crescimento das raízes de reserva e reduzem o desenvolvimento dos
ramos.
Como o principal produto da mandioca são as raízes, ela necessita de solos
profundos e friáveis (soltos), sendo ideais os solos arenosos ou de textura média,
por possibilitarem um fácil crescimento das raízes, pela boa drenagem e pela
facilidade de colheita. Os terrenos de baixada, planos e sujeitos a encharcamentos
periódicos, são também inadequados para o cultivo da mandioca, por provocarem
um pequeno desenvolvimento das plantas e o apodrecimento das raízes. [02]
Deve-se evitar áreas com ocorrência de geadas, pois essas afetam gravemente a
parte aérea da planta.




Trigo


A planta tem raízes fasciculadas, comos eretos, cilindricos, com cinco a sete nós sólidos e internós ocos na maioria das variedades. As folhas são lineares, simples, paralelinérveas, com bainhas que, em geral, cobrem cerca de 2/3 do colmo, com aurículas e lígulas. A inflorecência é uma espiga, com espiguetas sésseis.
cada espigueta consiste de duas brácteas estéreis ou glumas, e duas a cinco flores.
Cada flor tem duas glumas: a lema e a pálea, três estames e um pistilo, e duas pequenas lodículas na base.
O fruto é uma cariopse, pequena, seca, indeiscente, com uma única semente, fino pericarpo, embrião e endosperma. Tem cor vermelha, branca ou intemediária, quando o endosperma é vítreo, a cor é mais escura; quando farinhoso, mais clara.
A planta é anual, com ciclo de cerca de 90 a 180 dias, conforme o ambiente e o genótipo. O porte vai de 20cm a cerca de 2m de altura. Há variedades que necessitam de frio, sem o que não completam seu ciclo e outras cuja floração depende da duração do dia.


Feijao



Características: Espécie de ciclo curto, 80 a 100 dias conforme o cultivar, com hábito
de crescimento determinado ou indeterminado, trepador ou não, formando dossel de
40 a 50 cm de altura. Seu melhor desenvolvimento é observado em regiões ou
períodos de clima ameno, porém livres de geadas.
Clima e Solo: A temperatura média ideal durante o ciclo é de 18 a 24oC sendo 21oC a
ideal. 
Pode ser cultivado em solos com textura que pode variar de arenosa leve a argilosa
pesada, incluindo solos turfosos, mas os solos argilosos maldrenados deverão ser
evitados nas semeaduras de outubro e novembro, assim como as baixadas úmidas ou
sujeitas à inundação ou ao encharcamento. 
Época de Plantio: Basicamente, há três épocas indicadas para o plantio: nas águas, a
seca e no inverno. O feijão das águas é plantado em setembro, outubro e novembro.
Já o feijão da seca é semeado em janeiro, fevereiro e início de março, enquanto o
feijão de inverno, plantado em maio, junho e início de julho, apresenta uma
desvantagem: para vingar, a lavoura precisa ser irrigada. 

Soja


O germoplasma de soja possui grande diversidade quanto ao ciclo (número de dias da emergência à maturação), variando de 70 dias para as mais precoces a 200 dias para as mais tardias.
O ciclo total da planta pode ser dividido em duas fases: vegetativa e reprodutiva.
A fase vegetativa é o período da emergência da plântula até a abertura das primeiras flores, e a fase reprodutiva compreende o período do início da floração até a maturação.
A estatura da planta é altamente dependente das condições ambientais e do genótipo da variedade. No Brasil, variedades comerciais normalmente apresentam altura média de 60 a 120 cm.
O número de flores produzidas é maior do que o que a planta pode converter efetivamente em vagens.


Arroz



Crescimento e Desenvolvimento do Arroz
  O arroz é uma gramínea anual adaptada a ambiente aquático, que requer temperatura ao redor de 24 a 30ºc e radiação solar elevada.
  A disponibilidade hídrica não é fator limitante, devido ao fato da cultura ser cultivada em condições de solo inundado. O ciclo está compreendido numa faixa de 100 a 140 dias de desenvolvimento.
Fases do Ciclo de Desenvolvimento da Cultura do Arroz
Fase Vegetativa: período que vai da germinação da semente à diferenciação do primórdio da panícula. período de três a quatro semanas;
Fase Reprodutiva: compreende o período entre diferenciação do primórdio da panícula e a fertilização. a duração desta fase varia de três a cinco semanas. este é um período crítico no desenvolvimento da planta. é importante que durante este período a planta não sofra nenhum estresse;
Fase de Maturação: a duração desta fase vai do florescimento à maturação fisiológica, varia de 30 a 40 dias. a duração do período maturação fisiológica a maturação de colheita depende basicamente das condições climáticas vigentes, passando o grão apenas por um processo físico de perda de umidade. após a maturação fisiológica a planta pode demorar de uma a duas semanas até atingir condições para ser colhida mecanicamente.

Algodão




O algodão é uma fibra branca ou esbranquiçada obtida dos frutos de algumas espécies do gênero Gossypium, família Malvaceae.
O algodoeiro, planta da família Malvaceae é cultivado, no Brasil, em três macroregiões, a Norte–Nordeste (Tocantins, Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas e Bahia), a Centro–Oeste (Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás) e a Sul–Sudeste (São Paulo, Paraná e Minas Gerais). Em todas elas encontram-se diferentes sistemas de produção, desde pequenas glebas, de agricultura familiar, até culturas empresariais, de alto nível tecnológico.
Época de semeadura: é determinada pelas exigências climáticas da planta, em face das condições prevalecentes na região considerada e do ciclo previsto para a cultura (entre 140 e 170 dias, conforme a cultivar). Os pontos fundamentais são garantir umidade e temperatura suficientes para germinação, emergência e desenvolvimento das plantas e, principalmente, tempo relativamente seco na colheita. Na região Sul–Sudeste a maior probabilidade de sucesso ocorre para semeaduras entre 1o. de outubro e 20 de novembro.
Sementes necessárias: conforme a cultivar, 100 sementes deslintadas quimicamente pesam de 8 a 10g. Dependendo do espaçamento e densidade utilizados, e da porcentagem de germinação, são necessários de 13 a 18 kg de sementes por hectare.


Colheita: de 140 a 170 dias de idade da cultura, conforme a cultivar e as condições ambientais e de cultivo. Pode ser realizada manualmente, em uma ou mais vezes, ou por colhedeiras mecânicas. Na manual, são necessários cerca de 25 homens/dia para colheita de 1 hectare. Na mecânica, o mesmo serviço pode ser realizado em 1,5 ou 3 horas, dependendo da máquina. Colher algodão seco e o mais limpo possível e não deixar algodão aberto, no campo, por mais de 10 dias.


Custos e produtividade: culturas razoavelmente tecnificadas têm um custo mínimo de R$1.800 por hectare (safra 2004/05) e podem produzir cerca de 2400 kg/ha de algodão em caroço. Produtividades de 3.500 kg/ha ou mais, podem ser obtidas, porém, com custos acima de R$3.000 por hectare.

A Agricultura


A  agricultura  era desenvolvida principalmente  das  areas   florestais com  predominio  das  pequenas propriedades  e  do trabalho familiar , foi iniciada pelos Europeus  e sobretudo  os Alemaes  que  predominara  a  colonizaçao  no sul . Em  algumas  areas  as  atividades rurais estao voltadas  para   a industria , como a  criaçao  de frangos e porcos , para  abastecer  as fabricas .Diferente das regioes  agricolas " coloniais " é o norte do  Paraná , que está relacionado com a economia do sudeste, sendo uma área de transição entre São Paulo e o Sul. Seu povoamento está ligado à expansão da economia paulista.

O extrativismo vegetal é uma atividade de grande importância no sul do país e o fato de a Mata das Araucárias ser bastante aberta e relativamente homogênea facilita a sua exportação. As espécies preferidas são o pinheiro-do-paraná, a imbuia e o cedro, aproveitados em serrarias ou fábricas de papel e celulose.
A região Sul é pobre em recursos minerais, devido à sua estrutura geológica. Lá há a ocorrência de cobre no Rio Grande do Sul e chumbo no Paraná, mas o principal produto é o carvão-de-pedra, cuja extração concentra-se em Santa Catarina. É utilizado em usinas termelétricas locais e na siderurgia (misturado ao importado).
A atividade agrícola no Sul distribui-se em dois amplos e diversificados setores:


Policultura:
Cultivan- se principalmente milho,feijão, mandioca, batata, maçã, laranja, e fumo;
Monocultura comercial: desenvolvida em grandes propriedades. Essa atividade é comum nas áreas de campos do Rio Grande do Sul, onde se cultivam soja, trigo, e algumas vezes, arroz. No Norte do Paranápredominam as monoculturas comerciais de algodão, cana-de-açúcar, e principalmente soja, laranja, trigo e café. A erva-mate, produto do extrativismo, é também cultivada.
Também é no sul do Brasil que está localizada a maior cooperativa agroindustrial da América Latina, a Cooperativa Agroindustrial Morãoense, com sede em Campo Mourão, no estado do Paraná.
No começo da colonização, a região sul se desenvolveu graças à agricultura, que forneceu o capital financeiro para a instalação de indústrias nas regiões de Curitiba (espalhando-se depois para o nordeste de SC, em Itajaí, Blumenau e Joinville) e Porto Alegre.
No RS destacamos: milho, soja, arroz, maçãs, mandioca, tabaco (na cidade de Santa Cruz do Sul) e uvas (cidades de Bento Gonçalves e Caxias do Sul, na "Serra Gaúcha"). Em SC: mandioca, maçã (nas regiões de Lajes e São Joaquim), tabaco, feijão e trigo. No PR: soja (foi o primeiro estado brasileiro a exportá-la), milho, algodão, café e cana-de-açúcar. A soja propiciou muita riqueza o estado. No entanto, seu cultivo mecanizado agravou o desemprego no campo e a concentração fundiária. Isto criou o fenômeno dos "sem-terra": ex-trabalhadores rurais que não têm terras para cultivar e não têm emprego devido à mecanização. Criou também, nos anos 70, uma grande migração rural rumo a Mato Grosso, Goiás, Bahia e região amazônica, em busca de terras para plantar. Os paranaenses também emigraram para o Paraguai (são os chamados "brasiguaios").



T

Alimentos Transgenicos



A engenharia genética utiliza enzimas para quebrar a cadeia de DNA em determinados lugares, inserindo segmentos de outros organismos e costurando a seqüência novamente. Os cientistas podem “cortar e colar” genes de um organismo para outro, mudando a forma do organismo e manipulando sua biologia natural a fim de obter características específicas (por exemplo, determinados genes podem ser inseridos numa planta para que esta produza toxinas contra pestes). Este método é muito diferente do que ocorre naturalmente com o desenvolvimento dos genes.
VANTAGENS
1. O alimento pode ser enriquecido com um componente nutricional essencial. Um feijão geneticamente modificado por inserção de gene da castanha do Pará passa produzir metionina, um aminoácido essencial para a vida. Um arroz geneticamente modificado produz vitamina A.
2. O alimento pode ter a função de prevenir, reduzir ou evitar riscos de doenças, através de plantas geneticamente modificadas para produzir vacinas, ou iogurtes fermentados com microrganismos geneticamente modificados que estimulem o sistema imunológico.
3. A planta pode resistir ao ataque de insetos, seca ou geada. Isso garante estabilidade dos preços e custos de produção. Um microrganismo geneticamente modificado produz enzimas usadas na fabricação de queijos e pães o que reduz o preço deste ingrediente. Sem falar ainda que aumenta o grau de pureza e a especificidade do ingrediente e permite maior flexibilidade para as indústrias.
4. Aumento da produtividade agrícola através do desenvolvimento de lavouras mais produtivas e menos onerosas, cuja produção agrida menos o meio ambiente.DESVANTAGENS
1. O lugar em que o gene é inserido não pode ser controlado completamente, o que pode causar resultados inesperados uma vez que os genes de outras partes do organismo podem ser afetados.
2. Os genes são transferidos entre espécies que não se relacionam, como genes de animais em vegetais, de bactérias em plantas e até de humanos em animais. A engenharia genética não respeita as fronteiras da natureza – fronteiras que existem para proteger a singularidade de cada espécie e assegurar a integridade genética das futuras gerações.
3. A uniformidade genética leva a uma maior vulnerabilidade do cultivo porque a invasão de pestes, doenças e ervas daninha sempre é maior em áreas que plantam o mesmo tipo de cultivo. Quanto maior  for a variedade (genética) no sistema da agricultura, mais este sistema estará adaptado para enfrentar pestes, doenças e mudanças climáticas que tendem a afetar apenas algumas variedades.
4. Organismos antes cultivados para serem usados na alimentação estão sendo modificados para produzirem produtos farmacêuticos e químicos. Essas plantas modificadas poderiam fazer uma polinização cruzada com espécies semelhantes e, deste modo, contaminar plantas utilizadas exclusivamente na alimentação.
5. Os alimentos transgênicos poderiam aumentar as alergias. Muitas pessoas são alérgicas a determinados alimentos em virtude das proteínas que elas produzem. Há evidencias de que os cultivos transgênicos podem proporcionar um potencial aumento de alergias em relação a cultivos convencionais.




NO BRASIL
Segundo o Artigo 225 da Constituição Federal Brasileira: "Todos tem direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial a sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.
Em 1995, foi aprovada a Lei de Biossegurança no Brasil, que gerou a constituição da CTNBio (Comissão Técnica Nacional de Biossegurança), pertencente ao MCT (Ministério da Ciência e Tecnologia). Este fato permitiu que se iniciassem os testes de campo com cultivos geneticamente modificados, que são hoje mais de 800.



Regiao Sul

 

A  Região Sul do Brasil , é  composta por 3 estados , Entre  eles são :
Paraná , Santa Catarina e  Rio Grande   do Sul .
A região Sul ,considerada  a menor  das 5 regiões  brasileiras , quase  toda a região , exceto o Paraná , é localizado abaixo do Trópico de Capricórnio . Possuem um clima subtropical(a unica regiao brasileira nao tropical ) , no inverno pode  cair  a baixo de -1 graus Célsius nas regiões  mais  altas , podendo haver queda de  neve como nas cidade de São Joaquim (SC), Canela e Gramado (RS). As araucárias (pinheiro-do-paraná), abundantes no passado, ainda existem em alguns pontos do planalto no Paraná e em Santa Catarina. Nas porções sul e oeste do RS predominam os campos naturais (os pampas, como na Argentina e Uruguai). A Mata Atlântica também ocorre na região, desde a costa do PR ao sul de SC. Na costa paranaense, a Mata Atlântica está protegida no Parque Nacional de Superagüi, que se conecta ao ecossistema de matas e pântanos da Juréia, no estado de São Paulo.